O cenário desafiador e, ao mesmo tempo, instigante no que toca a evolução da comunicação no setor agrícola, balizou o debate promovido pela Syngenta no dia 19 de maio. O encontro virtual reuniu formadores de opinião e influenciadores do segmento para refletir sobre as transformações no modo de se comunicar, dar suporte e interagir com públicos-alvo em tempos de isolamento social. Entre as conclusões, desponta a de que a relação dos negócios e das pessoas com as tecnologias digitais, protagonistas de tantas mudanças, não será a mesma após o restabelecimento de uma nova rotina pós-quarentena.
O bate-papo, permeado por uma franca troca de ideias, trouxe à tona duas facetas das ferramentas digitais. Por um lado, elas mantêm vivo o acesso do produtor rural a informações, capacitação e conhecimentos, por meio das mais diversas interações virtuais. Em um viés complementar, há a extensa gama de serviços digitais disponíveis para auxiliar a gestão remota do campo, flexibilizando a necessidade contínua da presença física nas lavouras, fator de extrema relevância em um panorama de isolamento social.
“Os serviços e ferramentas de gestão têm comprovado ainda mais sua efetividade neste momento, pois o produtor é capaz de ter a visão da lavoura à distância, acessando informações estratégicas para tomar as decisões necessárias de forma ágil e certeira. Por meio de imagens de satélite e dados georreferenciados, somos capazes de ofertar ao produtor as melhores soluções, de acordo com a cultura, região e características locais”, avalia Celso Batistella, Gerente de Agricultura Digital da Syngenta, que abriu o debate.
Segundo o especialista, o agricultor está cada vez mais preocupado com a sustentabilidade do negócio, que será ainda mais beneficiada com o avanço, já em curso, da inteligência artificial e do machine learning nos instrumentos aplicados ao campo. “Hoje, quando olhamos para a lavoura, não analisamos mais a extensão macro da área: o detalhamento é feito por hectare, por talhão, por metro quadrado, graças à evolução constante da gestão digital, que aprimora o controle fitossanitário e, ao mesmo tempo, aumenta a rentabilidade do produtor.”
Tecnologia na prática
Para pautar os formatos inovadores aplicados às ferramentas digitais, a Syngenta levou ao debate exemplos de como tem utilizado a tecnologia para se conectar com relevância, com o campo. Para Wellington Ribeiro, Gerente de Marketing e Comunicação, a empresa foi capaz de se adaptar com agilidade, reforçando seu pioneirismo, porque já contava com uma base sólida de investimentos na área digital
Como exemplo, citou-se a Feira Virtual 360°, que simula a visita completa ao estande da Syngenta, promovendo tecnologias e serviços direcionados aos produtores. O espaço disponibiliza áudio-palestras e avatares de profissionais da empresa detalhando os produtos e serviços. “Este projeto já estava previsto, tanto que gravamos todo nosso estande-modelo antes do isolamento, durante a última edição de uma das grandes feiras do setor. Devido ao contexto, aceleramos o projeto, o que nos permitiu criar um ambiente totalmente virtual, interativo e aberto ao público. Tivemos mais de 19 mil interações em menos de uma semana no ar e cerca de 1,6 milhão de usuários impactados por meio das nossas redes sociais”, destaca.
Outro evento realizado e apontado como exemplo nesta seara foi o Estação Novas Tecnologias, que permitiu aos participantes a imersão em um dia de campo 360°. As 11 sessões para públicos exclusivos contaram com a participação de mais de mil pessoas entre clientes, colaboradores e parceiros, para os quais foram apresentados o portfólio e perspectivas de tecnologias futuras da Syngenta. “Tivemos aproximadamente 1,2 milhão de visualizações em posts do evento e quase 1 milhão de usuários impactados”, acrescenta Wellington.