Os vermes estão entre os maiores responsáveis por prejuízos nas propriedades pecuárias. Esses parasitas competem pelos nutrientes no organismo dos bovinos, o que diminui a produtividade desses animais. “São classificados como endoparasitas, e interferem principalmente no desenvolvimento e ganho de peso dos animais, assim como na produção de leite. Por isso, o produtor deve estar atento aos manejos sanitários preventivos”, orienta Guilherme Moura, gerente de serviços veterinários da unidade de grandes animais da Vetoquinol Saúde Animal.
Individualmente pode-se encontrar sinais e sintomas como diarreias, anemia, perda de apetite e de peso e pelos secos e arrepiados. Porém, para a pecuária bovina, a grande importância das verminoses está nos efeitos silenciosos no rebanho. “Os vermes geralmente retardam o crescimento dos animais, promovendo uma cria com baixo ganho em desenvolvimento, o que leva a uma recria e terminação tardia.
Devido a isso, podemos dizer que o ciclo pecuário de corte fica mais alongado. Para a pecuária leiteira temos que ter atenção às bezerras, que são mais susceptíveis, e às novilhas para não desacelerar seu desenvolvimento, e às vacas para não interferir na produção de leite”, informa Moura.
Diante desse cenário, faz-se a importância da implantação de um programa sanitário que envolva as características epidemiológicas dos vermes e da região, levando em consideração a realidade de cada propriedade, seja ela de corte ou de leite.
“É importante que o produtor busque estas informações para que se possa estabelecer o melhor programa sanitário para sua propriedade e prevenir seus animais dos prejuízos causados pelos vermes. Com isso temos a evolução em produtividade com a obtenção de melhor lucratividade na fazenda”, informa Moura.