Devido à pandemia do COVID-19, a Vetoquinol adotou estratégia para proteger seus funcionários de São Paulo (escritório) e das fábricas de Mairiporã (SP) e Goiânia (GO). Uma das ações é a criação de um comitê de gerenciamento de crise, que segue orientação global e da OMS para garantir a segurança do trabalho e do meio ambiente.
Segundo Jorge Espanha, diretor presidente da Vetoquinol, a iniciativa teve início em março, quando já era previsível o aumento de casos no Brasil. “Desde então passamos a seguir estritamente as recomendações do Ministério da Saúde, oferecendo aos funcionários álcool sanitizante, máscaras, treinamento de higiene das mãos e fornecendo material de uso individual, quando necessário. Além disso, promovemos outras práticas, como substituição de transporte público por veículos alugados e uso de aplicativos para transporte. Nas fábricas, obviamente oferecemos luvas e máscaras”.
Quando a quarentena foi reforçada pelas autoridades, a Vetoquinol determinou a liberação dos funcionários com mais de 60 anos e sob risco. A equipe que trabalha no escritório comercial de Moema, zona sul de São Paulo, hoje faz home office. As viagens das equipes entre estados foram limitadas, assim como todos os deslocamentos da empresa.
O comitê também decidiu que funcionários do escritório ou das fábricas que utilizam medicamentos autoimunes, corticoides ou insulina devem permanecer em suas residências, já que são considerados do grupo de risco. Também foram enviados para home office o pessoal de escritório das fábricas, prática adotada em muitas empresas.
Abastecimento quase normal de produtos veterinários
A Vetoquinol está adiantando toda a produção possível, evitando, desta forma, que faltem produtos veterinários, principalmente os sazonais para controle de parasitoses e enfermidades animais, que serão utilizados na época de vacinação dos rebanhos nos próximos meses. “Nos adiantamos porque não podemos deixar os nossos clientes e os animais sem medicamentos essenciais. Nossas soluções são vitais para saúde, bem-estar e sobrevivência de animais de produção e de companhia, bem como para a saúde da população, principalmente produtos como Frontmax coleira, para o controle de vetores que propagam nesta época do ano a leishmaniose – além do controle dos carrapatos e pulgas, prevenindo zoonoses importantes, como dipilidiose, erliquiose, doença de Lyme, entre outras”, informa Jorge Espanha.
“Repudiamos também decisões de fechamento arbitrários de lojas agropecuárias e veterinárias nos municípios e estados por simples deliberação da fiscalização, pois não há diferença da farmácia de medicamentos humanos para a farmácia ou loja de produtos veterinários, que são considerados essenciais segundo decreto federal”, ressalta o executivo.