A estimativa da receita bruta de todas as lavouras brasileiras, tendo como referência os preços médios recebidos pelos produtores no mês de janeiro, está estimada para 2020 em R$ 438 bilhões. No cálculo desse montante, se for estabelecido um ranking dos cinco primeiros produtos, constata-se que a soja figura em primeiro lugar, com R$ 158,6 bilhões, o que corresponde a 36% do citado valor; o milho, em segundo, com R$ 72,7 bilhões (15,5%); seguido da cana-de-açúcar com R$ 59,16 bilhões (13,5%); algodão herbáceo com R$ 41,4 bilhões (9,5%) em quarto lugar; e, por fim, o faturamento dos Cafés do Brasil, quinto colocado nesse ranking, com R$ 25,06 bilhões, cifra que equivale a 5,7% do total de todas lavouras.
Neste mesmo contexto, considerando apenas os seis maiores Estados da Federação produtores dos Cafés do Brasil, se for estabelecida uma comparação do faturamento do café com o dos demais produtos, constata-se a seguinte performance: Minas Gerais, que é o maior estado produtor de café, tem o valor bruto de todas as lavouras estimado em R$ 43,73 bilhões e o do café em R$ 15,43 bilhões. Dessa forma, verifica-se que tal montante do café corresponde a 35% do faturamento das lavouras.
No segundo estado maior produtor de café – Espírito Santo – o faturamento de todas as lavouras foi estimado em R$ 5,7 bilhões. Estabelecendo esse mesmo comparativo, constata-se que a receita do café, calculada em R$ 4,5 bilhões, corresponde a 79% do total estimado para o ano em curso.