Pecuária

São Paulo registra recorde de vacinação contra a brucelose

Com 95,27 por cento de fêmeas bovídeas (bovinas e bubalinas), com idade entre 3 e 8 meses, vacinadas contra a brucelose em 2019, o estado de São Paulo registrou novo recorde, superando o índice do ano anterior que foi de 94,23 por cento.

Do total de 843.168 fêmeas, 803.626 foram vacinadas. Em relação ao ano anterior houve redução no número de fêmeas na faixa etária de vacinação obrigatória. Em 2018 foi registrado um total de 887.357 fêmeas. Os dados são do sistema informatizado Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e ação coordenada pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária.

A vacinação contra a brucelose é obrigatória no Estado desde 2002 e é feita uma única vez na vida das fêmeas bovinas ou bubalinas, com idade entre 3 a 8 meses. O criador tem-se mostrado consciente da importância de manter seus animais vacinados e, no caso da brucelose, é uma decisão fundamental para proteger as fêmeas bovídeas durante toda a vida evitando descarte de animal e prejuízo econômico.

“O Estado vem a cada ano melhorando o desempenho da vacinação e proteção do rebanho com a conscientização do criador e a mobilização de uma equipe de profissionais médicos veterinários e laboratórios que são habilitados e auditados pela Defesa” disse o médico veterinário da Secretaria, Klaus Saldanha Hellwig, que junto à Defesa Agropecuária responde pelo Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose.

A vacinação precisa ser realizada por um profissional médico veterinário por ser uma vacina viva, podendo infectar o manipulador. Esse profissional além de garantir a correta aplicação e cuidados de manipulação, fornece o atestado de vacinação ao produtor.

Dados do segundo semestre de 2019

Durante o segundo semestre de 2019 estavam aptos a receber a vacinação contra a brucelose, 374.169 fêmeas bovídeas. A cobertura vacinal foi de 94,93%. O sistema recebeu a declaração de 39.091 propriedades representando 91,04 por cento do total de propriedades com fêmeas bovídeas com idade entre três a oito meses.

Os criadores que deixaram de vacinar, ou deixaram de informar, foram notificados pelo órgão oficial de Defesa Agropecuária.  A autuação pelo descumprimento da legislação é de 5 Ufesps por cabeça por deixar de vacinar e 3 Ufesps por cabeça por deixar de comunicar. O valor da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo (Ufesp) para 2020 é de 27,61 reais.

 

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