Na capital do Amazonas, Manaus, a fruticultura é uma das principais fontes de renda dos produtores rurais. Com destaque para o cultivo de banana e frutas típicas, como o açaí e o cupuaçu, a agricultura familiar abastece os mercados locais e apresenta grande potencial para exportações. Essa é a análise realizada pela equipe da Expedição Agricultura Familiar 2019, que em dezembro visitou a capital amazonense e seu entorno.
“O Norte é, hoje, abundante em frutas. Dentro dessas culturas locais, os produtores familiares têm um conhecimento único, como nos casos do cultivo de cupuaçu e açaí. Certamente são os produtos que mais chamam a atenção, pelo potencial econômico. O estado do Amazonas tem uma agricultura bastante interessante: além da fruticultura, vemos hortaliças e piscicultura, além de produções comuns em todo o Brasil, como a criação de aves e bovinos”, conta o jornalista integrante da expedição, João Maroni.
Segundo dados do Censo Agropecuário 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado do Amazonas tem aproximadamente 81 mil estabelecimentos agropecuários. Destes, 70.358 mil desenvolvem algum tipo de agricultura familiar. A banana foi a principal fruta produzida no estado, com 69.613 toneladas colhidas. Em seguida, vieram o açaí (21.321 t) e o cupuaçu (6.002 t).
O clima úmido da região, com longos períodos de chuva, exige a atenção dos agricultores na escolha dos locais de plantio, como explica Maroni. “Existem áreas elevadas, onde os produtores conseguem desenvolver a agricultura sem que o rio alcance as plantações durante a cheia. E as regiões de várzea, que são alagadas principalmente no período de chuvas. Nestas é desenvolvido o cultivo de hortaliças, de forma sazonal, justamente no período em que o rio não está sobre a área”.
O tamanho em área do estado e a locomoção entre os municípios estão entre os principais obstáculos enfrentados pelos agricultores locais. “A distância é uma dificuldade tanto para os produtores, pela comercialização, quanto para os técnicos e engenheiros fazerem o acompanhamento da produção. Por isso, a principal força desses agricultores é o abastecimento de mercados locais”, conta Maroni. Além do consumo da região, produtos como o açaí se destacam pelo potencial de exportação, por meio do beneficiamento que o transforma em sucos e polpas vendidos em todo o Brasil e exterior.
Um país diverso
A visita à região Norte do país marcou mais uma etapa do roteiro da Expedição Agricultura Familiar, que em 2019 passou por 13 estados e percorreu mais de 30 mil quilômetros. “A produção familiar no Brasil, hoje, apresenta muitos contrastes, tanto no grau de produção, quanto na forma como cada produtor vive. Essas famílias abastecem os mercados locais, contribuem para a economia dos municípios e impulsionam o cooperativismo e empreendedorismo por todo o país. Esse é o grande retrato da agricultura familiar: ela é diversa em todos os sentidos”, complementa Maroni.
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Elaine da Silva, Profissional Jr. em Economia e Técnico Ambiental, Assistente Ambiental Jr., cargos similares e afins – São Paulo
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