As expectativas para o algodão brasileiro no mercado externo, que bateu recordes históricos no volume exportado neste ano, continuam extremamente positivas. Uma safra maior, a qualidade do produto ofertado no mercado internacional, o nível de competitividade e o preço favorável continuam a auxiliar o Brasil a ampliar o índice de exportação desta commodity, segundo o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (ANEA), Henrique Snitcovski.
Dados inéditos da ANEA (ver quadro) indicam que a exportação de algodão em pluma irá superar novamente os recordes obtidos. A expectativa é que o País atinja 1,95 milhões de toneladas exportadas na safra 2019 – de julho deste ano a junho de 2020, podendo chegar a 2 milhões de toneladas. Com essa marca, o Brasil passará a representar 20% do comércio global de algodão.
O volume está acima do ciclo fechado na safra 2018, de julho de 2018 a junho de 2019, com embarques somados em 1,26 milhão de toneladas.
Em maio deste ano, o País passou a Índia em volume comercializado da pluma e alcançou o patamar de segundo maior exportador mundial de algodão, atrás apenas dos Estados Unidos. O principal destino foi a China. “Um dos principais atributos do setor produtivo de algodão brasileiro é que se trata de um segmento unido, trabalhando para superar desafios, desenvolver e aperfeiçoar a presença da fibra nacional em diversos mercados, com qualidade, regularidade e competitividade”, afirma Snitcovski.
Para a exportação da safra de 2020, a projeção da ANEA é ainda mais otimista: somar 2,05 milhões de toneladas embarcadas da commodity.