Mais de 15 palestrantes estão confirmados para o Encontro Nacional Top Farmers que vai reunir nos dias 3 e 4 de dezembro, no Hotel Royal Palm Hall, em Campinas (SP), 400 grandes produtores rurais do Brasil para uma imersão de conhecimento. Na programação está o diretor de produção e planejamento agrícola do Grupo Bom Jesus, Douglas Mistura, que abordará “As oportunidades e os novos desafios da cotonicultura no Brasil” no primeiro dia do evento.
Durante a palestra, Douglas falará sobre o complexo cenário da cotonicultura. Segundo ele, é preciso identificar os desafios e encontrar oportunidades de desenvolvimento, integrar sistemas complexos à simplicidade, preservar recursos naturais através do ganho de eficiência produtiva, tornando as novas tecnologias amigas inseparáveis do produtor, do consumidor e do ecossistema. Tudo isso porque, na visão de Douglas, o Brasil tem um sistema de preservação ambiental sustentável mais pujante e eficiente do mundo, como o sistema de plantio direto na palha, que conserva solo e água, captura CO2 e preserva florestas através da alta produtividade. “Tendo em vista que a cultura do algodão é muito exigente, é primordial contar com pessoas especializadas e capacitadas, envolvidas em todas as etapas do processo, do planejamento, cultivo, beneficiamento e transformação, representando alta participação na criação de postos de trabalho e inclusão”, salienta.
Evolução das máquinas
Segundo Douglas Mistura, a cada lançamento, um upgrade em tecnologia. “Costumo falar que a evolução das máquinas está semelhante à evolução dos eletrônicos. A provocativa é em unir essa evolução tecnológica às pessoas mais antigas, acostumadas com ficheiros, observação no campo com os olhos. Isso tudo gera impacto social e ambiental, a partir do momento em que melhora a eficiência do sistema produtivo porque gasta menos combustível fóssil, menos insumos por kg de fibra produzida”, esclarece.
Douglas ainda esclareceu que o consumo de insumo não tem a ver com contaminação, mas sim com preservação de ecossistemas, pois permite o uso mais eficiente das terras agricultáveis.