Depois de percorrer sete regiões pecuárias do Brasil, o Grupo GERAR CORTE 2019 cumpriu novamente o seu principal papel desde que foi criado, em 2006: ser uma fonte transmissora de tecnologias, inovações e conhecimentos a todos os agentes ligados à cadeia da bovinocultura de corte. Os propagadores destes aprendizados são os 251 técnicos que integram este grupo especializado em reprodução assistida.
“Trata-se de um Grupo que, desde o princípio, tem o compromisso de promover a troca de experiências e de informações em prol da melhoria da eficiência reprodutiva e produtiva das fazendas”, destaca Izaias Claro Junior, Gerente de Serviços Técnicos de Bovinos da Zoetis.
Neste ano, de julho a setembro, as reuniões regionais do GERAR CORTE passaram pelos municípios de Londrina/PR Restinga Seca/RS, Bonito/MS, Cuiabá/MT, Brasília/DF, Imperatriz/MA e Belo Horizonte/MG. “Considero que foi um ano muito especial para este seleto grupo de técnicos, pois além de comemorar mais um ano de evolução nos números de dados coletados de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), ficou nítido o aumento do interesse de todas as pessoas envolvidas em participar das reuniões técnicas”, destaca Izaias, acrescentando que, juntos, os sete eventos regionais registraram aproximadamente a presença de 630 participantes – quantidade recorde –, entre os técnicos em reprodução, equipe da Zoetis, representantes de centrais de genética e convidados.
Durante a maratona de reuniões, foram revelados e discutidos os novos números sobre IATF e TETF (Transferência de Embriões em Tempo Fixo) referentes à estação de monta 2018/2019. Impressiona o banco de dados do GERAR: só no último ano, os técnicos do Grupo coletaram 1.393 milhão de dados de IATF, além de quase 30 mil de TETF, oriundos de 1.764 fazendas de corte. Desde o seu lançamento, há 13 anos, o grupo apresenta um consistente acervo de 6,7 milhões de dados de IATF, perfazendo uma taxa média de prenhez de 51,3%, o que, teoricamente, significa a obtenção de 3,4 milhões de gestações. Considerando-se um percentual de perdas de 10% até o desmame, ao longo da histórica, os integrantes do GERAR CORTE participaram diretamente da produção de 3,1 milhões de bezerros desmamados oriundos de inseminação. Caso todos esses animais fossem negociados no mercado, renderia atualmente às fazendas uma receita bruta de aproximadamente R$ 4,2 bilhões.
Tal exemplo ilustra bem a importância histórica do GERAR CORTE no processo de evolução e aperfeiçoamento das técnicas reprodutivas no Brasil. “A cada quatro vacas submetidas a protocolos de IATF no Brasil, uma matriz foi inseminada por um técnico do GERAR no ano passado”, reforça Izaias. De maneira mais abrangente, calcula-se que a ferramenta da IATF proporciona no Brasil ganhos adicionais de R$ 3,5 bilhões à cadeia de produção de carne e leite (R$ 2,1 bilhões/ano, somente para o segmento de bovinocultura de corte), segundo um estudo recente divulgado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), da Universidade de São Paulo (USP).