Queimadas, recordes de temperatura, inversão térmica e inundações são algumas das consequências do aquecimento global, que pode ser contido com a plantação de 1,2 trilhão de árvores, segundo os especialistas. A RADIX oferece investimentos florestais que amenizam o efeito estufa e ainda geram retorno financeiro. Com 70 hectares de Mogno Africano cultivados, a empresa abre a quarta rodada de crowdfunding para que mais pessoas possam fazer aplicações sustentáveis e acessíveis, juntando-se às 356 que já lucram enquanto contribuem com o meio ambiente.
“Temos, hoje, 45 mil árvores no chão, em áreas antes degradadas, que eram improdutivas ou utilizadas para pasto. A gratificação é ecológica e monetária”, diz Thiago Campos, sócio da RADIX. Com cotas a partir de R$ 450, adquire-se uma fração do plantio e tem-se expectativa de rendimento de 12% ao ano acima da inflação. Como a espécime atinge o ponto de comercialização em 18 anos, o contrato é de 20 anos e a previsão é a de multiplicar o valor investido entre seis e oito vezes.
O modelo de negócio funciona como uma espiral do bem, uma vez que parte do dinheiro das rodadas anteriores é aplicada em novos cultivos. O primeiro foi de 10 hectares, em 2016, e arrecadou R$ 260 mil no financiamento coletivo. O montante foi reaplicado na ampliação das florestas que permitiram mais duas séries sucessivas. Na última, encerrada no início de 2019, foram captados R$ 680.500. A meta agora é conseguir R$ 600 mil até o dia 30 de outubro e plantar mais 60 hectares no ano que vem.
O processo é 100% on-line, realizado pela plataforma de equity crowdfunding Basement, registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A aplicação é única, ou seja, sem semestralidades, anualidades ou quaisquer taxas futuras. O investidor decide quanto deseja aplicar hoje e não assume mais nenhum compromisso financeiro até receber o retorno do investimento.
Árvores detêm 7 milhões kg de CO2
Cada árvore da Mata Atlântica absorve 163,14 kg de gás carbônico (CO2) ao longo de seus primeiros 20 anos, segundo estudo da Fundação SOS Mata Atlântica com o Instituto Totum e a Universidade de São Paulo. Com biodiversidade semelhante, em Roraima e Minas Gerais, o plantio da RADIX elimina cerca de 7.341.300 kg de CO2 da atmosfera.
“Além de preservar as florestas que já existem, é preciso cultivar novas para reduzir as 300 bilhões de toneladas excedentes de carbono devidas à atividade humana e conter o aquecimento global”, reforça Gilberto Derze, sócio-fundador da empresa. O calor irradiado pelo sol se torna exacerbado pela emissão excessiva de gases, que poderiam ser absorvidos pelas árvores. Com o aumento drástico do desmatamento da Amazônia – em 15% no último ano e, somente em julho, 66% maior do que o mesmo mês de 2018, de acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) – o resultado é calamitoso.
O relatório Estado do Clima 2018 já apontou que a emissão de gases de efeito estufa bateu recorde no ano passado e culminou com o aumento de 1,5°C da temperatura nos continentes, o que leva a alterações de ecossistemas, redução da biodiversidade, escassez de água, furacões e outras tantas consequências. É a hora de arregaçar as mangas e investir no meio ambiente.