Durante a Conferência Nacional das Câmaras Setoriais e Temáticas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ministra Teresa Cristina pediu para cada câmara dois pleitos prioritárias para serem analisado pela pasta e defendido à nível de governo federal. Para o setor sucroenergético nacional, será precisa priorizar a defesa da manutenção da taxação do etanol importando dos EUA e também que haja uma regulação sobre a elevação do peso no transporte de cana. O pleito foi defendido e apresentado pela presidente da Câmara da Cadeia Produtiva do Açúcar e Etanol do Mapa, Alexandre Andrade Lima.
Para o dirigente, que também preside a Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), é essencial para o setor do açúcar e etanol do país a continuidade da taxação de 20% sobre a importação do etanol dos EUA. “Precisa ser mantida para evitar uma competição desleal com o nosso combustível nacional, que não é subsidiado como acontecer com o do país estrangeiro”, lembrou Andrade Lima no ato da entrega.
A regulação sobre a elevação do peso no transporte de cana é também crucial para o setor. Lima alertou que o produtor hoje está enfrentando o aumento do custo de produção em torno de R$ 5 por tonelada de cana devido à elevação do custo do frete. Desse modo, o Mapa precisa atuar junto ao governo federal para que seja criada resolução do Cotran para corrigir essa situação. O dirigente acredita que as duas pautas atendem a necessidade das áreas industrial e agrícola do setor sucroenergético.