A Expocafé 2019 começa na próxima quarta-feira 15 de maio, no Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – EPAMIG, em Três Pontas. O evento, que chega a sua 22º edição, conta com uma programação técnica diversificada.
A Expocafé será aberta ao público de 8h às 18h. No estande da EPAMIG, além de degustar os cafés das variedades Catiguá MG 2, Aranãs e MGS Paraíso 2, os visitantes participarão de plantões técnicos sobre controle de pragas e doenças no cafeeiro.
Nos dias 15 e 16 de maio, no Parque Cafeeiro do Campo Experimental da EPAMIG serão realizadas as dinâmicas de máquinas. Oportunidade para os cafeicultores obterem dicas técnicas de pesquisadores e extensionistas e de conhecerem na prática o funcionamento de equipamentos para a lavoura cafeeira, demonstrados pelos próprios fabricantes e/ou fornecedores. A EPAMIG contará com duas estações de campo, que vão abordar o descascamento do café verde e a cultivar Paraíso H419-1, resistência à ferrugem e o histórico da produtividade.
O 1º Simpósio Cafeicultura Sustentável, promovido pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), em parceria com a EPAMIG, será uma das novidades do evento. Destinado a participantes previamente inscritos, o Simpósio acontece nos dias 15 e 16 de maio, com palestras sobre temas referentes à sustentabilidade da atividade.
A palestra “Controle biológico de doenças de plantas”, terá como debatedora a pesquisadora da EPAMIG de Lavras, Sara Chalfoun, que irá falar sobre a oportunidade da inserção do controle biológico de pragas, doenças e fungos na cafeicultura. Sara ressalta que o crescimento da exigência dos consumidores pela qualidade do produto final é um fator positivo que vai incrementar a importância do controle.
Outra novidade que será apresentada nos dias do evento é o protótipo de fornalha à lenha para secagem do café, que tem como diferencial a queima dos gases que compõem a fumaça, apresentando maior eficiência energética e com maior intervalo de reposição de lenha na câmara de combustão que as fornalhas atualmente disponibilizadas no mercado, o que faz com que a qualidade do café e a saúde dos trabalhadores não sejam comprometidas. O protótipo, construído em aço inox, é mais resistente às altas temperaturas.