Entidades agroindustriais do setor da cana, etanol e açúcar brasileiro, que integram a Câmara Setorial do segmento no Ministério de Agricultura, defenderam a manutenção da taxação do etanol importado dos Estados Unidos da América (EUA). A proposta será encaminhada para a ministra da Agricultura e Pecuária, Teresa Cristina.
“Para tomarmos essa decisão consensual, levamos em conta inclusive uma posição da ministra quando ela esteve com o presidente Bolsonaro nos EUA. Ela disse que até aceitaria a interrupção da taxação do etanol norte-americano, desde que o país retirasse a sua taxação sobre o açúcar brasileiro”, diz Alexandre Lima, que é novo presidente da Câmara Setorial Sucroenergética do Mapa, agrupamento com 31 entidades agroindustriais da cana, etanol e do açúcar e mais representantes de vários ministérios.
Andrade Lima, que ainda preside a Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), entidade que representa 60 mil fornecedores no país, adianta que defenderá, nas próximas reuniões da Câmara, outras pautas de interesse comum do setor sucroenergético do País. A próxima reunião da Câmara será dia 5 de junho. Os encontros ocorrem de 4 em 4 meses.