Negócios

Kepler Weber  lucra R$ 8,3 milhões

De acordo com os dados do balanço financeiro de 2018 divulgados nesta quarta-feira, 20, a Kepler Weber reverteu os resultados negativos dos exercícios anteriores, atingindo lucro líquido de R$ 8,3 milhões. O resultado deve-se a um rigoroso controle de despesas, otimização e redução de custos e reposicionamento de preços praticado pela companhia.

Em 2018, o lucro bruto foi 72,1% maior que em 2017, atingindo R$83,4 milhões. No 4T18, o mesmo indicador chegou a R$44,7 milhões, 538,6% maior que o 4T17. A margem bruta do último trimestre do ano foi de 23,0%, 19 p.p. maior que no mesmo período de 2017. A margem bruta do consolidado de 2018 também cresceu: 14,5%, 6,1 p.p. maior que em 2017.

No quarto trimestre, a receita líquida alcançou R$194 milhões, avanço de 11,3% em relação ao mesmo trimestre de 2017. No ano, a receita líquida teve pouca variação, atingindo R$576,3 milhões, uma redução de 0,4% ante os R$578,4 milhões do ano anterior.

O EBITDA da companhia somou R$ 48,4 milhões, frente os R$ 12,7 milhões negativos de 2017, evidenciando o excelente trabalho de eficiência operacional realizado na Companhia ao longo de 2018. No 4T18, o EBITDA foi de R$ 43,2 milhões, frente R$ 8,6 milhões negativos no 4T17. A margem EBITDA do último trimestre de 2018 foi de 22,3%; enquanto que a margem do ano de 2018 foi de 8,4%.

“O ano de 2018 foi marcado pela cautela dos produtores e armazenadores em decorrência ao ambiente econômico de pouca confiança. Ainda assim, a demanda pelos produtos Kepler Weber se mostrou aquecida”, informou Piero Abbondi, presidente da Kepler Weber. Ainda segundo Abbondi, o anúncio do Plano Safra 2018/2019 contribuiu para as vendas já que a linha PCA (Plano de Construção e Ampliação de Armazéns) recebeu mais recursos, com taxas de juros mais atrativas, sendo um instrumento impulsionador para a evolução e desenvolvimento do setor.

O executivo chama atenção para a urgência de investimentos no setor devido ao aumento da produção de grãos, pois este não tem sido acompanhado pela expansão da rede armazenadora, ampliando o déficit de armazenagem no Brasil, que já chega a 72 milhões de toneladas, conforme dados da CONAB.

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