O Rio Grande do Sul, umas das regiões mais importantes na produção da soja, está enfrentando na safra 2018/2019 excesso de chuva, ultrapassando o esperado para a época, deixando muitos produtores apreensivos. De acordo com o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil), o normal para o período no estado do Rio Grande do Sul é um volume acumulado médio de 644,6 mm. Porém, dentro da área em que foi monitorada pela nossa plataforma, que monitora as principais áreas produtoras do estado, o volume médio acumulado de chuvas foi de 893,8 mm, volume muito superior em relação ao ano anterior (229,2 mm).
Para o mesmo período, um de nossos pluviômetros digitais chegou a registrar um total de chuva de 1085,6 mm no município de Tupanciretã (RS), sendo o maior número registrado para o estado. Já no mês de novembro, registramos cerca de 406,2 mm no município. É notório que esse excesso de chuva está prejudicando a colheita de soja no RS, dificultando a entrada de máquinas do campo, bem como contribuindo para o aumento na ocorrência de doenças, que segundo dados do Consórcio Antiferrugem, foi o maior nos últimos anos. Além disso, a chuva na região gerou vários dias com baixa luminosidade, o que prejudica o desenvolvimento do grão.
Porém, mesmo com o alto índice de chuva na região, o mercado estava bastante otimista. Segundo levantamento realizado pela Emater, durante a segunda quinzena de fevereiro, o RS deve atingir 8,545 milhões de toneladas de soja, aumento de 5,70% ante a safra 2017/18. A produtividade da oleaginosa tende a ser 4,89% maior, de 3,196 mil kg/ha, enquanto a área plantada atingiu 5,803 milhões de hectares, incremento de 0,79% ante a temporada anterior.
A previsão é que as chuvas cessem nossos próximos dias contribuindo para o fim da colheita no estado e deixa os produtores menos apreensivos. As condições do tempo representam um dos maiores desafios no planejamento da operação da lavoura e pode ser determinante para o sucesso ou fracasso da safra. Por esse motivo, é importante que o produtor esteja bem informado em relação a variáveis ambientais como histórico de chuva e previsão para os próximos dias.
Algumas tecnologias de monitoramento automático de chuva podem ajudar o produtor rural nesta questão, podendo sanar essa dor na hora acompanhar sua lavoura. Dentre os players do segmento que focam em ajudar o profissional do campo, conseguimos proporcionar o monitoramento automático de chuva para gerar dados de precipitação, em tempo real, de diferentes áreas da fazenda. Com essas informações conseguimos auxiliar o produtor a aumentar a assertividade na tomada de decisão em relação ao plantio, manejo de pragas, doenças, irrigação e colheita e aumentando a eficiência da produção e reduzindo os riscos inerentes às chuvas.
Além disso, o produtor também terá acesso a ocorrência de chuvas (início e fim) em cada talhão da fazenda e poderá verificar se elas estão de acordo com o planejamento das atividades, o que contribuirá para uma tomada de decisão mais assertiva ao longo da safra. E por fim, reduzir o risco inerente às chuvas, podendo se antecipar a problemas, evitando a perda da produtividade e qualidade.