É preciso, porém, adotar modelo tecnológico apropriado para produzir, pelo menos, 160 arrobas por hectare.
Com a finalidade de difundir a cultura do algodão como alternativa interessante para a pequena propriedade que busca diversificar e melhorar a sua renda, a Cocamar deu início nesta safra 2006/07 a um trabalho com seus produtores cooperados.
O objetivo, estimular o plantio de áreas onde as lavouras fossem conduzidas segundo um modelo tecnológico apropriado para atingir uma produtividade ao redor de 160 arrobas por hectare (o correspondente a 400 por alqueire), em média
De acordo com o engenheiro agrônomo José Roberto Gomes, gerente do Departamento Técnico da cooperativa, com uma produtividade dessas o cultivo de algodão torna-se rentável, “principalmente para o agricultor que gosta de caprichar nos cuidados e consegue fazer uma colheita com menor custo”.
Segundo ele, o algodão está sendo incentivado pela cooperativa por várias razões. Além de ser um bom negócio e um cultivo de tradição na região, é uma cultura que se integra num programa de diversificação da propriedade, juntamente com o café, gado de leite, seda e outras. Por outro lado, a Cocamar está estruturada para receber e efetuar o beneficiamento. Uma das metas, também, é implantar áreas demonstrativas para divulgar a tecnologia de cultivo nas regiões.
Para contar com a adesão de produtores, o fornecimento de insumos foi garantido através do plano safra, disponibilizando-se assistência técnica.
Nos últimos anos, como conseqüência de um panorama adverso, com preços em baixa e custos elevados de produção, a cotonicultura sofreu forte retração no Paraná, Estado que, na primeira metade dos anos 90, era o principal produtor nacional. Na região da Cocamar, o cultivo encontra-se concentrado principalmente nos municípios de Altônia, Iporã e Paranacity, onde, na safra 2006/07, foram plantados 1.500 hectares.