Agricultura

Fruticultura ganha status

O Estado é o primeiro produtor nacional de uva, pêssego, figo, pêra, nectarina e kiwi, ele afirma. Tem, igualmente, expressiva participação no mercado de ameixa, maçã, morango, caqui, citros para mesa, banana e abacaxi. cadeia do citro movimenta, no Rio Grande do Sul, cerca de um bilhão de reais ao ano.

Este ano, a safra de citros será cerca de 5% menor que a do ano anterior, em decorrência da estiagem. Porém, segundo Afonso Hamm, será excelente em sanidade e qualidade, também devido ao clima. Ele conta que o citro é a principal lavoura do vale do Caí, envolvendo quatro mil propriedades familiares em 19 municípios. A região é uma das maiores produtoras do Estado, respondendo por 76% da produção de bergamota, 86% de limão e 30% de laranja. Com uma produção anual de 62 mil toneladas de laranja, 120 mil de bergamota e 20 mil de limão.

Afonso Hamm afirma que a produção gaúcha se diferencia pela qualidade e pelo excelente rendimento por área, o que torna o Estado potencial produtor dessas frutas. Com o incentivo oficial, o entusiasmo dos produtores e o investimento em assistência técnica, defesa sanitária e novas tecnologias, a cadeia produtiva de frutas do Rio Grande do Sul vai ampliar o seu espaço como fornecedor de produtos de qualidade para os mercados nacional e internacional, ele avalia.

O Diretor da Emater/RS considera que o Rio Grande do Sul possui excelentes condições de clima e solo para a produção de frutas, tanto de clima temperado como subtropical e tropical. O setor da fruticultura possui grande potencial de geração de empregos e formação de renda, declara, e, ainda, que a implementação de padrões de qualidade representa possibilidade de ampliação de mercados, resultando em aumento de divisas e arrecadação para o Estado.

“O Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional de uva, pêssego, pêra, figo nectarina e kiwi”, declara Afonso Hamm. Além disso, ele acrescenta que, o clima temperado favorece a produção de ameixa, maçã, morango, citros de mesa, caqui e pequenos frutos.

Em 2003 o Rio Grande do Sul produziu 1,700 milhão toneladas de frutas, divulga o Diretor Administrativo da Emater/RS. Para este ano ele estima que a produção será de 2 milhões.

Ele também afirma que a atividade contará com um projeto para o aumento de área cultivada em 4,696 mil hectares, em 2004. Além do mais, divulga Hamm, há alguns projetos em execução para este ano, e incentivos para a ampliação de estudos de mercado, no intuito de criar uma plataforma de comercialização.

O objetivo geral do Programa Estadual de Fruticultura – PROFRUTA/RS, de acordo com o seu coordenador, é “coordenar as ações das instituições públicas e privadas, objetivando o desenvolvimento de uma fruticultura moderna, sustentável e competitiva”. Hamm declara que este processo permitirá maior competitividade dos produtos gaúchos, no mercado interno e externo, de forma a atender à demanda, já existente, de frutas para o consumo in natura e industrial no estado, preparando a ampliação de novos mercados. O Profruta/RS é um modelo de parceria entre 32 entidades do setor, como o MAPA, a Embrapa, FARSUL, universidades, produtores e outros, explica Afonso Hamm, Coordenador do Programa. Os principais desafios para a implementação, operacionalização e execução do PROFRUTA/RS exigem ações para superar barreiras que, hoje, afetam a competitividade das frutas gaúchas no exigente mercado de alimentos. Algumas das metas é a organização do sistema de mudas certificadas, constituir um sistema sólido de defesa sanitária da fruticultura. Ampliar o número de técnicos capacitados para fazer o acompanhamento dos projetos de fruticultura, e capacitar os agricultores.

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