Tecnologia

Uso medicinal pode favorecer arroz transgênicos

O novo arroz está sendo desenvolvido por um consórcio japonês formado pelo Instituto Nacional de Ciências Agrobiológicas (NIAS), pelo instituto de pesquisa SanWa Kagaku e pela empresa Japan Paper Industries. O arroz transgênico possui alto teor do hormônio GLP -1, que estimula o pâncreas a produzir insulina.

A diabetes é causada pela insuficiência na produção insulina, que, por sua vez, controla os níveis de glicose (açúcar no sangue). A doença pode causar perda da visão, problemas renais e até a morte. No Japão, cerca de 7 milhões de pessoas sofrem da doença. Em todo o mundo, são 150 milhões de diabéticos.

Cento e cinquenta gramas do novo arroz geneticamente melhorado por refeição deverão ser suficientes para controlar a glicose em pacientes do tipo 2 diabetes que aparece na fase adulta, geralmente consequência de obesidade. O novo arroz transgênico deve ser aprovado para consumo dentro de dois a três anos.

O arroz é hoje objeto de diversas pesquisa científicas. O IRGSP (International de Sequencing Project – Projeto Internacional de Sequenciamento do Genoma do Arroz) anunciou, em dezembro de 2002, a conclusão do sequenciamento do cereal, o que está auxiliando o desenvolvimento de variedades geneticamente melhoradas. A mais conhecida delas é o Arroz Dourado, já em fase de testes, que é rico em betacaroteno e combate a deficiência de Vitamina A. Além disso, estão sendo pesquisados o arroz resistente a inundações e o resistente a pragas. Todas essas pesquisas são feitas na Ásia, onde o arroz é o principal alimento.

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