O núcleo Brangus Centro Oeste e Embrapa (empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Gado de corte realizam juntos prova de ganho de peso para touros Brangus. A avaliação começa no dia 15 de abril e termina no dia 26 de setembro.
A data final para inscrições é dia 28 de fevereiro. “Esse projeto tem grande importância, pois influenciará o desenvolvimento da raça em aspectos técnicos, comerciais e associativos”, afirma Mário Luiz Pompeo, presidente do Núcleo Brangus Centro Oeste. A prova também tem o apoio da Associação Brasileira de Brangus (ABB).
A avaliação acontece na sede da Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande (MS), onde já são realizadas diversas pesquisas com raças bovinas de corte. Mário Luiz Pompeo assegura que vários criadores do Mato Grosso do Sul e de São Paulo estão confirmando participação. “Cerca de 60 reprodutores devem ser avaliados”, prevê Pompeo.
Só podem inscrever animais sócios da ABB. Há algumas condições para que os machos participem da prova: – devem ter nascido entre agosto e outubro de 2001; é necessário que tenham registro provisório na ABB com marca “O” preparatório ou “A” (avançado); – devem ser apresentados para inscrição com dados de peso ao desmame, dados da mão (grau de sangue, idade e peso ao desmame) e de todos os animais do lote de origem (mais de 150 cabeças.
“Dessa forma teremos a avaliação de uma bateria de jovens reprodutores com informações deles mesmos e de seu plantel de origem, independente de serem de algum criatório já conhecido ou de fazendas “anônimas”, acrescenta Pompeo.
Segundo o dirigente, a prova é um estímulo aos pecuaristas para incluírem seu rebanho em algum programa de melhoramento genético, visando a seleção tanto pelo aspecto racial como produtivo que, em sua opinião, é a combinação perfeita para ter um rebanho lucrativo, seja para produção de carne ou de genética.
A PGP da raça Brangus agregará valores aos animais e será uma forma de divulgação do criatório. Todos os pecuaristas participantes terão seu nome e da fazenda incluídos nas ações de marketing da prova. “O custo de participação de cada animal será de aproximadamente R$ 450,00, semelhante ao que seria gato em 180 dias de confinamento. O pecuaristas investe na preparação de um reprodutor que, independente de sua classificação na prova, poderá ser comercializado ainda jovem e já em condições de trabalhar como touro”, diz Pompeo.
Após o término da prova, os animais retornarão ao sistema de pastagem, em suas fazendas de origem ou em alguma propriedade nos arredores de Campo Grande.
Para completar o programa, o Núcleo Brangus Centro Oeste pretende ainda realizar um leilão especial para comercialização esse reprodutores durante a ExpoGrande 2003.