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Mourões – agora com qualidade industrial

A tecnologia á comercialização de mourões de cerca. Empresa têm se preocupado em apresentar produtos diferenciados, com qualidade, possibilitando maior durabilidade e presença da mata nativa.

Em busca de maior resistência aos mourões de cerca, algumas indústrias não economizaram esforços no desenvolvimento de produtos que viessem satisfazer as necessidades do universo rural. De aço, madeira ou concreto, eles ganharam dimensões e designs apropriados para cada utilização, facilitando sua instalação no campo. No entanto, é preciso ficar atento para as recomendações do fabricantes, pois a diversidade de tamanhos e aplicações tornou-se tão grande que qualquer alteração no produto pode comprometer a garantia de sua performance. Em aço, madeira ou concreto, a comercialização de mourões ganhou o status devidamente merecido para função que desenvolve para o sucesso das cercas. Nesse sentido, Ângelo Albanese, do fabricante do mourão de aço, avisa: “O produto é uma nova concepção e tecnologia na construção de cercas, pois oferece ao produtor uma alternativa econômica, de fácil aplicação e grande durabilidade”.

A empresa produz o mourão de aço desde 1995 e alerta que o produto é recomendado especialmente como mourão intermediário, tanto em cercas de arames lisos quanto farpado. “Não indicamos para cantos, esses locais exigem dimensões maiores, que devem suportar toda a força aplicada na estrutura da cerca”.

Em 1999, a matéria-prima do produto foi modificada, com o intuito de apresentar melhor desempenho mecânico e combate á corrosão. Foi, então, lançado a Mourão de Aço com Albanese, ensaios de laboratório, submeteram o produto a condições normais de uma fazenda, comprovaram uma durabilidade média de 15 anos, com uma vida útil estimada em 20 anos. “Vale ressaltar que, há muito tempo, o mourão de aço vem sendo utilizado em propriedades nos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e países da Europa. A Gerdau trouxe a tecnologia para o Brasil devidamente adequada ás condições locais.”

No que se refere mourões de madeira, a CAF Santa Bárbara,, braço de conglomerado com o produto em 1996. A empresa trabalha com madeira de eucalipto, proveniente de seus 126.000 hectares de reflorestamento, plantados em Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo. Segundo o responsável pelo Desenvolvimento de Produto e Marketing da empresa, Augusto Valência, para se obter o melhor aproveitamento desse tipo de mourão, o produtor tem que adquirir as dimensões indicadas para a aplicação que deseja. “É fundamental escolher o tipo de cerca que vai fazer, de acordo com topografia e o tipo de animal que pretende fechar”, comenta ela, informando que há leque de opções bastante grande, que varia de 6 cm a 20 cm de diâmetro e de 1,80 m a 4 m de comprimento.

Para uma performance mais adequada do produto, Valência ressalta que, em hipótese alguma, deve-se modificar a peça. Nunca fazer o diamante (apontar), pois ela já vem com a cabeça em forma de bisel, um tipo de ponta apropriada para que não haja acúmulo de água. Antes de chegar á venda, a madeira da CAF passa por um processo a vácuo tem a função de retirar o ar da madeira e a pressão de injetar o produto do tratamento. “Isso resulta em maior resistência química, contra insetos, fungos e brocas, possibilitando uma média de vida estimada em 25 anos. Caso se deseje uma cerca decorativa, o produto aceita tinta e verniz”.

Quanto as trincas que aparecem na madeiras tratada de eucalipto, o diretor de Desenvolvimento da CAF, Sérgio Toninello, explica que o método de preservação da empresa exige que a madeira esteja com umidade abaixo de 30%. A maioria das deformações, empenamentos e rachaduras ocorrem durante a secagem, mas a CAF desenvolveu um sistema de colheita que minimiza tais problemas.

“As pequenas fissuras, que porventura surgirem durante a secagem, são impregnadas com o preservativo durante o processo de tratamento, não afetando a qualidade final em sua utilização, sejam cercas, currais, postes ou quaisquer outras construções.”

Por fim, os mourões de concreto também podem desempenhar um papel importante na propriedade rural.

Há quase 40 anos nesse ramo de atividade, a Postes Líder mantém uma produção mensal de aproximadamente quatro mil peças/mês.

Para Silvana Valente, o melhor aproveitamento do potencial desse tipo de produto está diretamente relacionado á fabricação. “É preciso que atenda as normas de qualidade, com o correto enquadramento nos quesitos vibração, armação, secagem, armazenamento e característica do concreto.”

Com mais de 50 modelos, a empresa oferece dimensões que variam de 1,50 metro até 4,50 metros de altura, com peso variável entre 20 kg e 300 kg. “Sua principal aplicação está na delimitação de áreas, com ou sem animais. Os mourões de concreto são guardiões de condomínios, chácaras, fazendas, residências, indústrias, entre outros locais.”

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