DA
REDAÇÃO
Em alguns lugares na região de Maringá, no entanto,
mesmo com problemas climáticos nas fases de plantio
e germinação, além do ataque intenso
de lagarta do cartucho, a qualidade do produto é considerada
boa, apresentando espigas grandes, grãos graúdos
e sadios.
A expectativa é de que a produtividade média
fique ao redor de 100 sacas por alqueire ou 41 sacas por hectare,
33% a menos que a média de 150 sacas por alqueire alcançada
nos anos anteriores. Em Floresta, a 30 km, onde normalmente
se planta mais cedo, as primeiras colheitas estão começando.
"O tempo mais seco e quente também propiciou uma
boa sanidade", afirma o engenheiro agrônomo Antônio
Sacoman, coordenador técnico de grãos da Cocamar.
Um exemplo dessa situação é a lavoura
deo agricultor Antônio Pedrini, de Floresta. "O
milho safrinha este ano não perde em nada para o da
safra de verão. É de excelente qualidade",
diz.
Este ano, entretanto, ao contrário dos anteriores,
quando normalmente destina 560 da área para o plantio
de milho safrinha, Pedrini ocupou somente 65% com a cultura,
destinando 20% para canola e 15% para trigo. A produtividade
média caiu de 186 sacas por alqueire, no ano passado,
para uma média de 140 a 150 sacas nesta safra. Na região
de Floresta, a área com milho safrinha reduziu de 18
mil hectares para 15 mil hectares e a produtividade média
deve ficar em 120 sacas por alqueire.
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