Esta
característica é, sem dúvida, muito importante,
uma vez que 560 das vacas podem ser inseminadas em um intervalo
de tempo extremamente reduzido, ou seja, viabiliza-se o uso
maciço da inseminação artificial no rebanho,
com excelentes resultados tanto em melhoramento genético
quanto em produtividade da progênie.
Contudo,
muitas vezes passa despercebido o principal efeito que pode
ser obtido com o uso de Crestar(r): a indução
sincronizada de estros.
Trezentas
vacas Nelore paridas, com período pós parto
entre 50 e 70 dias, foram divididas em dois grupos (n=150).
No primeiro grupo (Grupo Crestar + monta natural), as vacas
foram sincronizadas no início da estação
de monta com Crestar(r) + Folligon(r), inseminadas em tempo
fixo e em seguida submetidas ao repasse com touros em regime
de monta natural. No segundo (Grupo Monta Natural), todas
as vacas foram direcionadas à monta natural desde o
início da estação de monta.
Em
ambos os casos a estação de monta foi de noventa
dias. No decorrer desse período, a prenhez cumulativa
foi estimada por meio de exames de ultra-som.
As
taxas de prenhez obtidas ao longo do tempo foram:
11
dias de estação de monta
Grupo Crestar + Monta Natural: 52%
Grupo Monta Natural: 3%
45
dias de estação de monta
Grupo Crestar + Monta Natural: 75%
Grupo Monta Natural: 43%
90
dias de estação de monta
Grupo Crestar + Monta Natural: 93%
Grupo Monta Natural: 83%
O
uso da sincronização com Crestar(r) + Folligon(r)
fez com que mais da metade das vacas emprenhasse por inseminação
artificial aos onze dias da estação de monta.
Com isso, uma proporção muito grande dos bezerros
será oriunda de inseminação artificial,
com altíssimo impacto na produtividade.
Aos
45 dias, 75% das vacas sincronizadas já estavam prenhes,
contra apenas 43% das submetidas ao manejo tradicional. No
final da estação de monta, houve uma diferença
de 10 pontos percentuais em favor dos animais sincronizados.
Tudo
isso se deve à capacidade de indução
de cios em animais em anestro no pós- parto. Vacas
de corte com bezerro ao pé, no manejo tradicional,
demoram para apresentar a primeira ovulação
após o parto. Com a sincronização, as
vacas ovulam muito mais cedo do que ocorreria naturalmente,
e mesmo que não emprenhem à inseminação,
passam a apresentar cios regulares, o que permite um excelente
resultado na sincronização associada ao repasse
com touros.
Conclusão:
o tratamento com Crestar(r) + Folligon(r), além de
possibilitar a inseminação de 560 das vacas,
apresentou também um forte impacto nos índices
reprodutivos da fazenda, adiantando a concepção
dos animais em cerca de trinta dias e proporcionando taxa
de prenhez superior na estação de monta. Com
o uso de Crestar(r) ocorre antecipação de um
mês nas receitas da fazenda.
Somente
com o uso de Crestar(r) o pecuarista pode conciliar o máximo
desfrute da inseminação artificial com o ajuste
do manejo reprodutivo, obtendo o máximo de bezerros
de alta qualidade genética com o melhor desempenho.
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