DA
REDAÇÃO
As
exportações brasileiras de café em grão
- de janeiro a maio deste ano - atingiram o volume de 9,722
milhões de sacas superando em mais de um milhão
de sacas a quantidade exportada no mesmo período do
ano passado (8,672), um crescimento de 12%. Esse resultado
gerou uma receita de US$ 1.050 bilhão, US$ 440 milhões
a mais em comparação com o mesmo período
de 2004, representando um crescimento de 72%. É o que
revela o balanço da Secretaria de Produção
e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (Mapa).
Segundo o diretor do Departamento do Café do Mapa,
Vilmondes Olegário da Silva, a recuperação
dos preços este ano foi o principal fator que contribuíu
para o crescimento da receita do setor. "Enquanto em
maio de 2004 a cotação média da saca
do café foi de US$ 74,27, no mês de maio de 2005,
o valor ficou em US$ 117,44, representando um aumento de 63%".
Ele informou ainda que nos últimos 12 meses o Brasil
exportou 24.561milhões de sacas, com uma receita de
US$ 2.190 bilhões, ocupando o sétimo lugar na
pauta do agronegócio brasileiro.
O principal destino do café brasileiro foi a Alemanha,
com um volume exportado de 187.560 sacos, seguida dos Estados
Unidos (164.515), Itália (110.850t), Japão (85.886)
e Bélgica (48.226 sacos). Atualmente, o Brasil exporta
café em grãos para cerca de 70 mercados, com
destaque para os países europeus.
Solúvel
As
vendas externas de café solúvel do país
também aumentaram no período entre janeiro a
maio deste ano. Elas somaram 31.525 toneladas, contra 28.349
toneladas exportadas no mesmo período de 2004. Nesses
cinco meses, as exportações atingiram uma receita
de US$ 135.703 milhões, com preço médio
de US$ 4.305 a tonelada. Rússia (7.091t), Estados Unidos
(5.554t), Finlândia (2.367t), Ucrânia (2.113t),
Japão (1.417t) e Alemanha (2.385 t) foram os principais
compradores do café solúvel brasileiro. Além
desses países, 103 outras nações também
compram o produto nacional.
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