Maior
criatório de Limousin puro do mundo, o Projeto Corona
possui uma seleção originada das mais de 300
matrizes e 40 reprodutores importados da Europa entre 1993
e 1996. Com aproximadamente 2.200 animais PO, o rebanho é
referência em qualidade genética da raça,
sempre muito procurado quando os negócios convergem
para os animais de elite. Oficializada há um ano, a
central passou por um período experimental e, agora,
abre suas portas para uma maior difusão suas portas
para uma maior difusão.
Apesar de não ter pretensão de se tornar um
negócio de grande porte, a empresa oferecerá
uma das melhores baterias de sêmen de Limousin do País.
Num total de 25 touros, contará com materiais para
produção de gado puro e para cruzamento industrial.
"Queremos manter a personalidade de uma genética
extraordinária, com uma demanda consciente da qualidade
que possuímos." Outra novidade anunciada por Yamin
é a junção de seus três leilões
anuais - dois " Qualité Rústicos a Campo"
e um " Qualité Elite" - num único
evento, onde, simultaneamente, serão comercializados
animais de Elite Rústico e de Elite Show. Segundo ele,
a decisão foi tomada para facilitar as operações
de comercialização. Em 1998, foram leiloados
quase 500 cabeças de rústicos, com uma média
de R$ 5.000,00, e quase 40 de elite, com média de R$
18.000,00. " Temos conhecimento de que nossos animais
são revendidos a valores bem superiores.
Os rústicos, por exemplo, chegam a ser comercializados
por mais de R$ 12.000,00, seis meses após o leilão.
Em outras palavras, nossa genética apresenta excelentes
respostas nas mãos dos clientes. " Neste ano,
entre vendas nas fazendas e no remate, serão ofertadas
cerca de 800 cabeças. Dividido em três unidades
rurais - as Fazendas São Judas \Tadeu do Chapadão,
em Porto Feliz (SP); São Judas do Chapadão,
em Angatuba (SP); e Surubim, Marabá (PA), o trabalho
do Projeto Corona Também se presta ao cruzamento industrial.
Para isso, o Limousin participa de um sistema de cobertura
rotacionada com o Guzerá (uma vez Guzerá), em
fêmeas 1/2 sangue Limousin e Nelore, com o objetivo
de zelar pela heterose, garantindo híbridos de alta
precocidade. Dos experimentos Guzerá foi o que apresentou
maior índice de carne limpa por hectare a pasto. Localizada
na propriedade do Pará, esse trabalho de pecuária
de abate produziu, no ano passado, seis mil produtos. "
Acredito que o cruzamento industrial tornou - se a mais interessante
opção para a produção de carne.
No entanto, se me orientado, pode levar a equívocos
e prejudicar o desempenho do rebanho", alerta Yamin.
De acordo com ele, a evolução para o cruzamento
industrial foi uma das grandes contribuições
que os criadores de Limousin deram à pecuária
de corte nacional. Porém, é preciso que esse
trabalho seja encarado criteriosamente para que se atinjam
os resultados esperados. " Uma preocupação
originária pelo ingresso de raças que não
apresentam a mesma performance que o limo que o Limousin,
o que acabam frustrando o criador." Para escapar a esse
pesadelo, Yamin recomenda atenção sobre dois
fatores.
Primeiro, conhecer a raça antes de adotá-la
na fazenda, observando onde e como vem dando certo.
Segundo, nunca deixar de trabalhar com a melhor genética.
"Muitas vezes, pela economia de R$ 1,00 em uma dose de
sêmen, perde de uma a três arrobas na hora do
abate, ao redor dos 24 meses. No cruzamento com vacas zebuínas,
o reprodutor Limousin emprenha mais de 50 fêmeas numa
estação de monta. O dobro da média nacional,
o que, numa conta simples, divide o custo o Limousin pela
metsde. Quando se compra um ganha - se o dobro", pontua
o pecuarista.
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